“Se você pensa que pode ou se pensa que
não pode, de qualquer forma você está certo”. A frase pertence a Henry Ford e
carrega a Humanidade toda no seu ventre.
Viver é a ciência da esperança, das
desilusões, da esperança outra vez e da incerteza do dia de amanhã. As
convenções culturais fazem-nos querer acreditar que temos que ter a certeza
sobre quase tudo e que temos que ter o nosso amanhã controlado. Isto tudo é
claramente a antítese da essência humana.
Se pensarmos bem, o ser humano é um
descobridor por natureza, é um aventureiro e, reflectindo, aqueles
que descobriram o mundo e que criaram o progresso, passaram a maior
parte do seu tempo... perdidos.
Não seria possível encontrar paraísos
desconhecidos sem andar muito tempo perdido. Estar perdido não é um drama, é
uma oportunidade, sem nos despedirmos de um emprego nunca teríamos tempo (nem
coragem, às vezes) para concorrer à paixão da nossa vida, um melhor dia de
amanhã só pode nascer das desvinculações de hoje, uma planta quando cresce
precisa de um novo vazo, precisa de outro tipo de espaço. A isso chama-se
crescimento. As desvinculações podem ser programadas e controladas mas também
podem ser inesperadas e descontroladas.
Conhecemos mais pessoas que sorriem
persistentemente perante os problemas que todos vamos tendo ou mais pessoas que
estão sempre prontas a dizer: “vai-se andando”, “mais ou menos”, “isto é
complicado”, “não estou a conseguir”, etc.?
Das pessoas que conhecemos e que têm
verdadeiramente sucesso na vida, quantas são “automaticamente” positivas?
Todas? Provavelmente.
A realidade é uma percepção de cada um. A forma de melhorar a
realidade é através do optimismo. Ser um optimista. O optimismo é uma
reacção pré-cognitiva, é a reacção antes da reflexão, antes do
pensamento, é a reacção antes da percepção, é o movimento instintivo que
permite o foco na solução ao invés de focar o problema.
É fácil de perceber que uma atitude
negativa apenas nos vai atirar mais para o fundo do buraco em que pensamos que
estamos? É fácil de perceber que as pessoas positivas encontram uma saída para
os problemas de forma muito mais rápida e com muito menos custos? Se sim,
deveríamos abordar o tema masoquismo mas não iremos por aí, o caminho que
queremos percorrer tem a ver com uma pergunta: Podemos transformar-nos em
pessoas (mais) optimistas (portanto, melhorar a nossa realidade pessoal,
profissional, empresarial)? Será uma questão de crenças sobre nós próprios?
Se todas as pessoas que conhecemos hoje
como grandes optimistas assumissem o seu passado de pessimistas, seria muito
mais fácil acreditar. Todos percorreram um caminho assente num trabalho árduo
construído com resiliência, visão e esperança.
Se quisermos melhorar a nossa realidade
preparemo-nos para trabalhar. Este é o desafio que lhe propomos hoje.
Paulo
Dantas da Costa – Partner LearnView
Sem comentários:
Enviar um comentário